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quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

Almanara

O restaurante Almanara é um dos restaurantes de comida árabe mais tradicionais de São Paulo.

O Edu sempre comentou que quando criança frequentava o restaurante da região central de São Paulo (Rua Basílio da Gama, 70), que oferecia e ainda oferece os pratos em sistema de rodízio.

Hoje, nós nos tornamos devoradores ávidos de esfihas, kibes, kaftas, do frango com arroz e amêndoas e do delicioso chopp. Além dos fabulosos pratos, tornamo-nos também fãs do atendimento da casa, em especial o do restaurante do Shopping Bourbon, localizado na zona oeste da capital.

Esfihas de carne e verdura, e o inigualável kibe frito

Arroz com frango e amêndoas
A casa muito agradável, espaçosa e com confortáveis poltronas são apenas detalhes se comparado ao atendimento. Extremamente atenciosos, os garçons sempre sorridentes, educados e prestativos dão um show. Foram muitas as vezes em que ficamos prestando atenção nisso, e constatamos que o investimento em treinamento é essencial.

Almanara Shopping Bourbon Pompéia
Rua Turiassú, 2100 - loja 215
Tel.: 11 3862-0706

sábado, 10 de outubro de 2009

Alfredo di Napoli: um chef particular

É como nos sentimos almoçando no Alfredo di Napoli. Com um chef particular e à nossa disposição!


Já estávamos há muito tempo querendo conhecer o Alfredo. Foi primeiro indicado pelo chef do Restaurante Madalena, de São Bernardo, e depois, lemos muitas coisas maravilhosas e curiosas a respeito desse lugar inusitado.

Para começar, fazer reserva é fundamental! O Alfredo di Napoli só abre mediante reservas mesmo que seja apenas para uma uma pessoa.

Não há um cardápio fixo. O prato principal é escolhido na reserva. Se for com antecedência, pode-se escolher quase qualquer coisa... A forte tradição da casa é a grande quantidade de diferentes entradas.

Quando fizemos a reserva, ele perguntou o que gostaríamos de comer. Escolhemos massa! Ele imediatamente falou no ravióli com polpetone. Tamanha foi a propaganda dos atributos da massa, que não deu tempo de pensar em outra sugestão. Já estávamos convencidos!

O Sr. Alfredo, um italiano muito falante, nos recebeu com uma grande simpatia em seu restaurante, ou melhor, seu atelier gastronômico, como ele mesmo define. Uma casa pequena, com cerca de 4 mesas, repleta de obras de arte, antiguidades e enfeites curiosos. Tudo feito por ele mesmo, que é um artista plástico! Quando perguntamos como surgiu o gosto pela gastronomia, ele nos respondeu que faz por hobby e por prazer.

Nos mostrou a cozinha (muito simples, nada daquelas cozinhas profissionais), nos apresentou seu filho, que já se enveredou no mundo da gastronomia... Enfim, impossível imaginar ali, naquele momento que dali sairiam pratos deliciosos!

Espetinhos de linguiça com queijo

Azeitonas variadas
Começou a nos servir entradas... Uma melhor que a outra... E não parava mais! Todas muito saborosas, bem preparadas, bem temperadas e com ingredientes muito frescos! Todas explicadas sem nenhuma modéstia pelo Alfredo, que espera para confirmar que gostamos. E adoramos!

Escondidinho de bacalhau com creme de mandioquinha
Escondidinho de bacalhau em creme de mandioquinha, pão italiano e azeitonas deliciosamente temperadas. Detalhe: o escondidinho de bacalhau não fazia parte das entradas. Ele havia feito para ele e a família almoçarem, mas acabou nos oferecendo... Espetacular!

Pasteizinhos de queijo brie e carne com molho de tomate
Brusquetas de tomate, manjericão e alho (essa entrada ele entregou na nossa mão e devoramos. A foto? Bom, não deu tempo!)

Panzerotti com massa de batata com queijo de queijo e casca crocante
E o panzzerotti: massa de batata com recheio de queijo e casca crocante – para nós, a melhor!

Polpetone
Foi também servido o polpetone como primeiro prato. Maravilhoso, com casquinha crocante, que ele nem ousou em revelar o segredo quando perguntamos. Com zero de modéstia, o Alfredo disse que o polpetone dele é o melhor. E era, sem sombra de dúvida!

Ravióli de carne ao molho sugo
Quando o segundo prato principal finalmente chegou, foi difícil encontrar espaço para ele - ravióli de carne com molho ao sugo. O manjericão foi colhido na hora em sua pequena horta, que fica - pasmem - na porta do restaurante!


O ambiente 
Durante o almoço, o bate papo rolava solto. Nesse bate papo o Sr. Alfredo nos disse que assim que telefonamos, ele começou a preparar a massa e preparar a mise en place para deixar tudo pronto. Para isso, ele não nos pediu nenhuma garantia de que realmente iríamos. Daí pensamos que a coisa acontece mesmo na base da confiança. Mas já pensou se o cliente dá o cano?

Depois do banquete, pedimos a conta, e para a nossa surpresa...


... a conta veio acondicionada em uma caixinha de música! Ela veio enrolada e uma espécie de pergaminho e com uma caneta personalizada com o nome do restaurante. Em baixo da caixinha, havia uma calculadora (que não fotografamos), que rapidamente foi justificado delicadamente pelo chef, que era para facilitar o cálculo na hora de dividir a conta!

Por fim, o Sr. Alfredo nos acompanhou até a porta, nos despedimos, fomos embora e ele também, afinal, o restaurante abriu somente por nossa causa!

O Restaurante Alfredo Di Napoli fica na
R. André Vidal de Negreiros, nº 161 (Praça Rebouças), Ponta da Praia, Santos, SP
Fones (13) 3261-4107 / 3261-8056 / 9709-5876.

sábado, 3 de outubro de 2009

Ora, amoras...



Em uma bela e inspiradora tarde de outubro, chegando do almoço, resolvemos caminhar pelo quintal do prédio em que moramos e nos deparamos com a amoreira carregada e os frutos caindo de maduros!

Serviu para algumas reflexões sobre uma globalização que já existia muito antes de sabermos que bicho era esse!

A globalização que nos faz preferir hambúrguer a feijão com arroz, que nos faz preferir maçãs e peras a jabuticabas ou pitangas. A globalização que nos torna cada vez mais iguais, que deixa cada vez mais difícil encontrar comidas regionais em qualquer lugar que se vá.

Somos o país da biodiversidade, como já dizia Vaz de Caminha, “em se plantando tudo dá”. Por que temos tão poucas opções no dia-a-dia? Por que comemos sempre as mesmas frutas? Até mesmo em um hotel, o que seve no buffet do café da manhã? Papaias, melancias, abacaxis... É muita falta de criatividade, tanta falta de diversidade...

Quantas frutas “exóticas” ou “do mato” deliciosas brotam nos quintais em qualquer cidade brasileira? As calçadas de nosso bairro têm amoreiras, pitangueiras, bananeiras, nespereiras (no meu tempo chamadas de ameixas)...

A amora nem tem origem brasileira, mas faz parte das frutas que se dão bem em qualquer lugar, são deliciosas, e hoje não serão desprezadas!

Vamos então aproveitar nossas amoras, oras!

domingo, 20 de setembro de 2009

Holambra/SP - Cidade das Flores


Fomos conhecer a tão famosa festa das flores de Holambra, no interior de São Paulo. A cidade de Holambra fica a 134 kilômetros da capital paulista. Fizemos um passeio "bate-volta".


A Festa das Flores - ocorre sempre no mês de setembro - como é conhecida, é um evento anual em que  celebra a chegada da primavera. Vistamos a cidade na véspera do término da festa.

Danças típicas
Colonizada por holandeses, a cidade revela construções típicas, bem acabadas e enfeitadas com muitas flores. Por todos os lugares haviam pessoas vestidas com típicos trajes holandeses.


A festa oferece programações diárias como danças, a Parada das Flores, a Chuva de Pétalas de Rosas e palhaços que interagem com o público.

Árvores decoradas com tamancos holandeses









Na gastronomia de Holambra encontra-se pratos típicos holandeses e doces feitos com flores comestíveis. No restaurante que fomos, havia chucrute, joelho de porco (eisben), a bisteca suína (kassler) muitos pratos preparados com batata e outras coisinhas mais.

Pausa para o almoço
Um dos passeios mais interessantes foi um tour pelas plantações de flores. Através do tour é possível conhecer um pouco da cidade, o cultivo das flores e a sua comercialização.

Crisântemos
Crisântemos de todas as cores






Há também estufas onde estão armazenadas vários tipos de flores, como estas zantedeschias.

Zantedeschias


Tulipas vermelhas


Ambiente interno decorado
A chuva de pétalas é uma atração à parte, e reúne uma multidão.

Chuva de pétalas

Multidão reunida para tomar um banho de pétalas de rosas
E a parada das flores é também um momento muito divertido. Os músicos pra lá de animados fazem performances e vão distribuindo alegria por onde passam.

Parada das Flores
No final do nosso passeio, paramos num dos cafés para comer doces típicos. 


Há muitos doces feito de massa folhada com recheios de maçã, amora e damasco.




Ao final do passeio, pode-se comprar os mais diversos souvenires  flores, plantas, comidas e doces. Levamos algumas plantinhas e alguns souvenires para lembrar desse passeio tão gostoso.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Menu Confiança na Amazônia

Foi motivo de grande satisfação saber que o programa Menu Confiança do canal a cabo GNT está apresentando desde o dia 07 de setembro um especial com a culinária da Amazônia.

O chef Claude Troisgros está percorrendo os estados do Pará e do Amazonas para apresentar a culinária local.

Com uma abordagem super divertida e descontraída, o chef mostrou as principais atrações, restaurantes e curiosidades que tivemos a oportunidade de conhecer quando estivemos lá neste início de ano. Adoramos ter revisto o Mercado Ver o Peso, a Tapioquinha do Mosqueiro, o restaurante Remanso do Peixe, a delicia dos sorvetes da Cairu... Ah! como não deu vontade de
voltar!


Menu Confiança
Segunda, às 22:00h
Horário Alternativo:
Terça às 13:30; Quinta às 12:00; Sexta às 07:00; Domingo às 17:00; Segunda às 09:30.

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Paraty/RJ

A 298 kilômetros da capital paulista, a cidade de Paraty, no Rio de Janeiro reúne o que há de melhor na gastronomia, cultura, passeios e muita diversão.


Por ser final de semana prolongado de feriado (7 de setembro), tivemos dificuldades em achar vagas em pousadas. Depois de muitos telefonemas, e-mails, encontramos a Pousada Eclipse



Com boa localização, longe do centro de Paraty, a pousada oferece um bom café da manhã, instalações aconchegantes e atendimento atencioso. 




O primeiro dia na cidade foi muito bom, com pouco sol e nada de chuva. Fizemos fotos incríveis!



A cidade impressiona pelo fato de haver muitas construções dos séculos XVIII e XIX preservados. O calçamento das ruas é de pedras irregulares (conhecido como pé-de-moleque).




Caminhar pelas ruas de Paraty é uma aventura. Além da atenção redobrada aos desníveis, poças d´água e até mesmo as inundações quando sobre a maré (um espetáculo à parte) é bom estar munido de um bom par de sapatos.







É muito comum encontrar pelas ruas artistas como cantores, artesãos e pintores...

Arte ao ar livre


Uma das atrações são os passeios de barco e de escuna. No pier localizado na baia de Paraty, é possível escolher dentre muitas opções e zarpar para diversas ilhas ao redor de Paraty.





Além dos passeios, a gastronomia de Paraty é muita rica. Não perdermos tempo e procuramos conhecer e experimentar o que podíamos.

Nossa primeira experiência gastronômica foi o almoço. Escolhemos um restaurante próximo à praça principal. Podemos dizer que não foi lá muito agradável, porque encontramos cabelo na comida, além também, do atendimento demorado e largado. No final das contas, nos concedeu um desconto de 10% na conta. Foi uma experiência nada agradável. Bem que podíamos ter desconfiado que o restaurante estava vazio em plena hora do almoço.

Dispensamos o café do restaurante (claro!) e rumamos em busca de uma cafeteria. Encontramos o Café Blend Paraty. A cafeteria fica em casarão reformado. A casa tem como decoração objetos antigos e bancos de madeira. Pedimos café e mousse de maracujá. Tudo ótimo!






Mousse de maracujá


Paraty é muita rica em sua gastronomia. Além dos peixes, os restaurante oferecem também comida variada. Lugar para comer é o que não falta, mas é recomendável dar uma checada na reputação, se o restaurante está vazio... É complicado julgar. Na dúvida, use seu feeling.

Não havíamos decidido onde jantar. Andando, pesquisando, acabamos ficando no La Pignatta, um restaurante italiano, instalado em uma antiga ruína do centro histórico da cidade.


Pedimos umas bruschettas como entrada. Simplesmente espetaculares.

O Edu pediu gnocchi e eu, uma singela salada.

O gnocchi do Edu

Minha singela salada
Confesso que "beliscar" alguns nhoques do Edu revelou uma experiência boa e ao mesmo tempo ruim. Boa porque estava demorando pra experimentarmos um gnocchi de restaurante que fosse realmente muito bom (que não fosse de farinha). E a ruim, é porque eu não estava lá muito disposta pra comer massa e fiquei na saladinha. 

Bem, o gnocchi desse restaurante é espetacular. Massa leve e com gosto de batata. Pretendíamos voltar para um repeteco.

A atmosfera do La Pignatta

Cardápio na porta. Adoramos isso!
No dia seguinte, rumamos para Trindade. Não fosse o tempo prá lá de ruim, seria perfeito. Praia bonita, com área grossa e fofa. Mesmo com o tempo nublado e garoa, o point principal, onde se concentram as pousadas, bares e comércio estava lotado, intransitável. Ficamos menos de 3 horas.

O mar não estava pra banho


Voltamos à Paraty com o objetivo de almoçarmos no O Kontik Restaurante, localizado na Ilha Duas Irmãs, a 10 minutos de barco do pier da cidade. O cardápio do Kontik é composto por peixes, frutos do mar e carnes.

O restaurante oferece o transporte gratuito de barco até à ilha - depois entendemos no valor final da conta. Valores à parte, o lugar é realmente de tirar o fôlego e vale muito a pena conhecer.



A chegada até a ilha impressiona. A poucos metros se avista instalações com jardins bem cuidados e uma infra estrutura para receber com muito conforto.


Soubemos mais tarde, que o lugar é procurado para festas, casamentos, etc. Na chegada, caminhando pelo deck, se vê em primeiro plano uma mini praia, com água claras. Avistamos uma família de divertindo...

Prainha

Um dos mirantes

O pier da ilha


O restaurante tem dois níveis e vista para o mar. O lugar onde ficamos - ao ar livre - dava se avistava a praia, escunas, lanchas e jet skis passando.

De entrada optamos pelo couvert que incluíam azeitonas, ovos de codorna (tira-se a casca na hora) e a capponatta (refogado de abobrinha, berinjela, cebola, pimentão, uva passa, nozes e ervas) deliciosa!

Ovos de codorna

Pães

Capponata

Azeitonas temperadas
E os pratos principais...

A Helena optou pelo Duo de filé de Peixe recheado com camarão acompanhado de arroz de amêndoas. 


O Edu ficou com o Medalhão de filé de peixe recheado com camarão acompanhado de cenouras e brócolis em demi-glace de laranja.


E de sobremesa banana flambada com sorvete de creme.




Depois do banquete fomos conhecer a ilha. Além do restaurante e da maravilha vista, parte da ilha é também alugada para grandes eventos.

A ilha abriga algumas aves, como esses pavões. Fomos felizes em fotografar com sua cauda aberta.



E também galinhas d´angola.





Estrutura para um evento sendo montada



Um dos ambientes do restaurante
Saímos de lá no meio da tarde, com o dia claro. Ainda dava para aproveitar mais um pouco.





De volta à Paraty
Já no centro, em terra firme, nos lembramos do delicioso café do Café Blend Paraty para um café com bolo.

Bolo de milho com côco
Encerramos nossa última noite em Paraty com um repeteco. Voltamos ao La Pignatta Ristorante (aquele gnocchi marcou). Nessa noite, estávamos decididos a repetir o gnocchi, e tal qual foi a nossa decepção quando soubemos que havia. É, e o garçom ainda frisou "acabou e nada sobrou!" Ficamos frustrados, mas pedimos outra massa - ravioli de mussarela - que sem desprezo algum, estava maravilhoso! 

Pedimos a mesma massa, mas com molhos diferentes.

Ravioli ao molho pesto

Ravioli ao sugo
Ao pagarmos a conta, a nossa curiosidade foi tamanha que perguntamos sobre o gnocchi. Nos explicaram que o nhoque é feito artesanalmente por uma cozinheira do próprio restaurante, e que naquela noite, muitas das porções vendidas foram exatamente a de gnocchi. 

Nos convidaram a retornar no dia seguinte. Uma pena, mas explicamos que iriamos embora pra São Paulo na manhã seguinte.


O dia amanheceu muito ensolarado. Tomamos café, fizemos o check-out e fomos direto pela Rio-Santos para passar em algumas praias do litoral norte paulista. 

E Paraty ficou pra trás...
Paramos em São Sebastião/SP, batemos algumas fotos e rumamos direto e reto pela Rio-Santos, parando na Riviera de São Lourenço pra almoçar e... São Paulo!

Fizemos só esse registro de São Sebastião. Uma longa viagem nos aguardava.

São Sebastião

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